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A AMORC em Portugal

A Ordem Rosacruz AMORC

A AMORC em Portugal

Em Portugal, é conhecida a existência de membros da Ordem filiados à Grande Loja de Língua Portuguesa, sediada no Brasil e a outras Grandes Lojas desde meados do século passado.

Dadas as circunstâncias políticas até então vigentes, a Ordem não podia ter expressão legal em Portugal, pelo que apenas em Julho de 1979 iniciou as suas actividades de forma organizada.

Nessa ocasião, a Soror Maria Moura – Grande Mestre da Jurisdição de Língua Portuguesa, com sede em Curitiba no Brasil – deslocou-se a Portugal, onde foi recebida por um significativo número de rosacruzes tendo celebrado, ela própria, a 1ª Convocação Rosacruz, no dia 29 de Julho, no Salão de Festas dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses, na Rua Camilo Castelo Branco. Do discurso dessa Convocação, “A Nova Ética”, destacamos:

…não sendo a Ética estática e caracterizando-se pelo movimento, tornava-se necessário que o acompanhássemos, deixando de lado velhas concepções, como a de um Deus personalizado, violando ele próprio constantemente as leis por Si criadas…

…o trabalho Rosacruz pretende salvar aquilo que as religiões manifestam de mais positivo, preparando as bases de concepções futuras e tendo como suporte não somente a lógica da filosofia, mas também a lógica prática…

Esta deslocação serviu também para dar a conhecer a Ordem ao público em geral dando entrevistas à televisão, à rádio, à imprensa.

Loja Rosacruz de Lisboa

Os rosacruzes de Lisboa juntaram-se e a cidade passou então a ter um Capítulo Rosacruz. Mais tarde, em 25 de Outubro de 1985, dado o aumento do número de membros, foi elevado à categoria de Loja. Em 8 de Junho de 1991, o então Grande Mestre, Frater Charles Vega Parucker, procedeu solenemente à consagração do Templo, em instalações próprias, conseguidas pelos membros portugueses, na Rua D.Dinis, na mesma cidade de Lisboa, onde ainda se encontra.

Capítulo Rosacruz do Porto

O Porto Rosacruz assistiu, em 9 de Abril de 1983, à sua 1ª Convocação realizada no salão dos Bombeiros Voluntários do Porto, dado que o Capítulo ainda não tinha sede própria, o que alguns meses mais tarde veio a obter na zona ribeirinha de Vila Nova de Gaia. Durante vinte e cinco anos aí permaneceu e desenvolveu as suas actividades regulares até à ansiada transferência para o centro do Porto, na Travessa de Santo Isidro – uma tranquila artéria junto ao Marquês de Pombal.